• Posted by : Zark 30 de nov. de 2015

    Capítulo 2 - A criação da VON
    ''Ele falou que era uma música de uma terra fria. E que lá VON significa ...'' - Lisa Mishima (Adaptada)

    Cidade de Sunyshore (Sinnoh), 7 de Junho de 2010, ás 14:15.


    Ele não sabia o porque, mas estava com um mal pressentimento. Volkner levantou da mesa e foi atender o telefone, mas antes de pegá-lo hesitou, ele não entendia o porque dessa sensação, mas resolveu atender mesmo assim.
    - Alô? - Disse Volkner.
    - Se lembra de mim Volkner? - Indagou uma voz familiar.
    - Grumman.
    Foi nesse momento que Volkner percebeu o porque do mal pressentimento, ele não sabia o que Grumman queria nem sabia a grande aventura que o esperava, ele apenas tinha certeza de uma coisa aquele homem com que ele conversava através do frio telefone era o que ele podia chamar de problema.
    - Volkner! Grande Amigo! Que bom que se lembrar de mim! Já faz tempo que não conversamos, como você está? Sua filhas estão bem? E sua esposa? - Disse Grumman com um tom de voz exagerado.
    - Para de ficar enrolando e me diga logo o que você quer? - Indagou Volkner.
    - Para que tanta raiva Volkner. Por que acha que eu quero algo? Eu não posso simplesmente ligar para um velho amigo para conversar um pouco?
    - Certo você quer conversar e não quer pedir nada. - Concordou Volkner sarcasticamente.
    - Claro que não. Por que eu ligaria apenas para dar um oi? É obvio que tem algo que eu quero pedir a você.
    - Seu velho idiota, pare de ficar brincando comigo e vá direto ao ponto. - Disse Volkner enfurecido.
    - Não seja tão apressado, eu já vou dizer. - Grumman fez uma pausa e recomeçou a falar. - Eu gostaria de te convocar para uma missão, claro que com seu consentimento.
    - Não aceitarei, eu já te disse que não trabalho mais para a Policia Internacional.
    - Eu sei, mas eu acho que essa missão seria perfeita para você, além disso a recompensa será bem alta.
    - Grumman, você sabe o que é um NÃO?
    - Não seja assim, apesar de ter saído da PI (Policia Internacional) você continua atuando como policial, mesmo sendo apenas local. Você deve admitir que você não consegue viver sem proteger os outros? Síndrome de herói da justiça?
    - Sim, eu gosto de proteger os outros, mas isso não significa que eu quera aceitar sua missão.
    - Antes de tirar conclusões precipitadas ouça um pouco da missão.
    - Certo, diga logo.
    - Não vou poder entrar em muitos detalhes, apenas posso lhe dizer que o desenrolar dessa missão pode causar grandes problemas para o futuro do mundo Pokémon. A PI ainda não tem certeza se essa missão realmente será assim tão perigosa, mas há muitos motivos para acreditar que ela seja talvez um das missões mais perigosas que a PI já enfrentou.
    - Então você esta querendo que eu me jogue de cabeça numa missão suicida, você realmente acha que vou querer entrar?
    - Você é muito apressado, eu ainda não terminei. - Grumman fez outra pausa e retomou a sua fala. - Como eu disse essa missão pode não ser nada demais, mas talvez ela possa acabar como o Verão Sangrento. Você iria querer isso?
    - Para de usar o que aconteceu em Hoenn como argumento, isso ficou no passado e eu já superei isso.
    - Superou mesmo? Então, por que saiu da Policia Internacional? Por que continua fazendo sua missões sozinho? Por que não obedece as ordens de seus chefes? Por que não quer aceitar a missão? Está com medo que o Verão Sangrento se repita e não quer fazer parte disso? Esta com medo de perder alguém precioso de novo? - Grumman começou a questionar os atos de Volkner . Mas antes mesmo de Volkner poder responder, Grumman respondeu em seu lugar. - Não, é claro que você não superou. Você apenas fica fingindo que superou! Você saiu da a Policia Internacional porque não aguentava ficar mais tempo lá, você continua a ser policia por ter medo, mas você fica sendo apenas um hipócrita, que diz que quer proteger os outros, mas sempre que chega no momento que você pode fazer isso você larga a sua chance! Isso tudo por causa do medo que você ainda senti em seu coração de ter que presenciar algo tão terrível outra vez! Para de ser um mentiroso e admita que não superou a dor e que não quer proteger ninguém, você apenas fingi isso para poder amenizar o seu medo! Você não superou e nunca ira superar o que aconteceu em Hoenn!
    As frases de Grumman passaram pela cabeça de Volkner era muitos insultos, mas boa parte ele sabia que estavam certos.
    - Você esta certo e eu não superei o que aconteceu em Hoenn, mas isso não muda o fato de que eu não queira entrar na missão. - Disse Volkner.
    - Está certo, mas antes de realmente tirar conclusões precipitadas eu queria dizer algo. Hiroshi foi assassinado e ele não foi o único, eu queria que você estrassem na missão para investigar. - Ao dizer isso Grumman havia jogado a carta na manga.
    Ao ouvir as palavras de Grumman, Volkner sentiu um frio na sua barriga, sua garganta ficou seca e seu coração começou a bater mais rápido. Ele não conseguia acreditar no que ouvira, seria mesmo verdade que Hiroshi estava morto? Diversas duvidas passaram pela sua mente, mas ele apenas conseguiu dizer as seguintes palavras:
    - Eu aceitarei a missão.
    - Muito bem, mas antes de ter 100% de certeza que irá participar da missão eu gostaria que você participasse de uma reunião na sede de Kanto, para poder saber mais detalhes da missão. Estas de acordo? - Indagou Grumman.
    - Sim. - Foi um resposta rápida e clara.
    - Antes que eu me esqueça eu queria convocar Irisviel para a missão também, você pode passar o telefone para ela?
    Ao ouvir Grumman, Volkner percebeu a burrice que tinha feito e gritou ao lado do telefone:
    - Claro que não, seu velho idiota! Pode esquecer sobre eu aceitar! E não ligue mais para minha casa!
    Volkner desligou o telefone bruscamente, mas então ele percebeu que ao gritar sua voz ecou por toda a casa e fez Irisviel e as outras perceberam.
    - Volkinho, quem era? Por que desligou com tanta raiva? - Perguntou Irisviel.
    - Quem era não importa. Ele não vai mais incomodar. - Respondeu Volkner.
    Enquanto Volkner caminhava de volta a mesa, o telefone toca novamente. Ele deixou o telefone tocando, não queria atender, apenas queria se livrar de Grumman, mas antes que pudesse perceber sua esposa já estava apertando o botão de aceitar a chamada do telefone.
    - Iri espere! - Volkner gritou mais já era tarde demais.
    Ao atender o telefone, Irisviel ouviu uma voz familiar e peculiar, uma voz que ela nunca poderia esquecer:
    - Irisviel, quanto tempo! Você esta bem? E suas filhas? Aposto que seu marido esta meio nervoso ultimamente tendo em vista que ele desligou na minha cara, mas não é nada que você não possa concerta não é?
    - Sim, acho que Volkner deve aprender umas boas maneiras. - Disse Irisviel fitando Volkner e causando medo nele através do olhar e sua fala. - Colocando isso de lado. Grumman, o que é que você estava discutindo com meu marido?
    Quando Grumman ouviu a pergunta de Irisviel ele já tinha a certeza do desenrolar daquele conversa, mas ele não era o único Volkner também já sabia o que poderia acontecer e temia isso.
    Grumman respondeu a pergunta de Irisviel e disse tudo que dissera a Volkner, falou sobre a missão, o assassinato de Hiroshi e que ele queria convocar os dois para a missão. Depois de entender direito a situação Irisviel indagou a Grumman:
    - Por que eu deveria aceitar essa missão? Eu entendo aonde você quis chegar, mas deixar minhas duas filhas sem um mãe nem pai para cuidar é algo que eu não devo fazer. Eu quero protegê-las e eu não poderei fazer isso se não estiver aqui.
    - É esse exatamente o ponto, você que protegê-las, e para fazer isso o melhor seria aceitar a missão, por que se ela for algo realmente tão perigoso, como aparenta ser, poderá ser um perigo para o mundo todo, e se esse for o caso será melhor prevenir que algo aconteça. É por isso que estou convocando vocês dois. Eu não estou pedindo para aceitar agora, apenas gostaria que os dois viessem a reunião de Kanto para poder ouvir os detalhes da missão e ai vocês decidem se querem aceitar a missão ou não. - Disse Grumman.
    - Você esta certo, nos dois vamos para essa reunião, mas isso não significa que iremos aceitar a missão. - Respondeu Irisviel incluindo Volkner ma sua reposta.
    - É por isso que eu prefiro você do que o Volkner. Entende direito as coisas e não tira conclusões precipitadas. A reunião acontecerá na sede da Policia Internacional de Kanto na quarta-feira dia 9 as 17 horas, estarei esperando vocês. Tchau Tchau!

    Cidade de Lumiose (Kalos), 7 de Junho de 2010, ás 14:45.

    Lá estava Augustine, dentro de um cela escura e fria, era bem pequena, tinha apenas uma cama dentro dela e na parede havia uma janela cheia de grades, mas que era impossível de fechar, ela ficava ventando bem forte e deixava aquela cela um gelo. Augustine estava deitado na cama com frio e entendiado, não conseguia aguentar esperar mais e gritou para o policial que estava guardando sua cela:
    - Brutus, cadê a Sophie? Ela esta demorando muito, já faz mais de 30 minutos que estou preso nessa cela! Você não disse que iria ligar para ela?
    O policia brutamontes ouviu o grito de Augustine e respondeu:
    - Eu já liguei para ela, mas ela disse que esta de saco cheio de ficar vindo aqui te soltar. Ela também disse que vai ser bom para você ficar preso por mais tempo e repensar suas ações.
    - Repensar minhas ações? Você não esta entendendo, eu e Stephane somos almas gêmeas é amor verdadeiro, se eu pudesse voltar no tempo faria tudo de novo!
    - Pensei que você tivesse me dito que o nome da garota era Louise.
    - Você me pegou, esqueci o nome dela, mas isso não muda o fato do nosso amor!
    A voz de Augustine ecou por toda a cela, foi então que algum policial aparece segurando um telefone e dizendo que era para Augustine, mas Brutus disse que ele não estava em condições de receber telefonemas, mas o policial disse que era importante e Brutus cedeu dando o telefone para Augustine, que agarrou o telefone rapidamente e gritou nele:
    - Louise! Minha amada! Sabia que você não poderia esquecer de mim! Esperei por você por todo esse tempo e finalmente você resolveu me ajudar! Eu disse que eramos almas gêmeas! Louiseeeee!
    Augustine estava emocionado e animado, mas essas emoções foram jogadas no lixo quando uma voz masculina e velha falou através do telefone:
    - Sycamore, eu nunca imaginei que você tinha essas emoções por mim, muito obrigado, mas você acabou confundindo o meu nome.
    - Eu não estava falando de você! Estava falando de minha doce Louise.
    - Que decepção.
    - Desculpe, mas quem é você mesmo?
    - O que? Você não conhece reconhecer minha, estou me sentindo ofendido. Sou eu Grumman!
    - A... claro ...Grumman … Não me lembro de você.
    - Estou me sentindo cada vez mais ofendido. Eu sou Grumman da Policia Internacional, você me conheceu quando Volkner pediu sua ajuda com umas pesquisas em Hoenn.
    - Grumman! Verdade, tinha me esquecido de você, mas não se preocupe já me lembrei. Mas o que te faz me ligar?
    - Eu queria te convocar para uma missão muito perigosa em Kanto, para mais detalhes eu gostaria que você participasse de uma reunião que acontecerá na sede da Policia Internacional de Kanto na quarta-feira dia 9 as 17 horas. O que me diz? Vai aceitar?
    - Nossa você foi direto ao ponto. Mas qual seria minha recompensa se eu aceitasse?
    Grumman disse um numero extremamente absurdo do dinheiro que ele iria receber. Ao ouvir o numero Augustine pensou em aceitar, mas ficou receoso e indagou:
    - Com todo esse dinheiro eu poderia pagar qualquer fiança para sair da prisão toda vez que eu ser presso por paquera lindas garotas?
    - É quase certeza que sim.
    Augustine nem pensou duas vezes e aceitou a oferta de Grumman:
    - Vou participar da missão.
    - Então compareça na reunião para mais detalhes.
    - Certo, mas tem um problema como vou sair da prisão? - Indagou Augustine.
    - Não se preocupe, eu pagarei sua fiança e a passagem para Kanto também é de minha conta. - Respondeu Grumman.
    - Esplêndido!

    Cidade de Mossdeep (Hoenn), 7 de Junho de 2010, ás 14:55.

    Steven estava em em seu quarto de pesquisa e estava observando suas pedras com muito cuidado, prestando atenção nos máximos detalhes, sua determinação era enorme quase não chegava as piscar. Com muito cuidado ele mexia nas pedras e anotava num bloco os que percebia e via. Foi então que Elesis bate na porta e diz:
    - Mestre Steven, tem alguém querendo falar com o senhor no telefone!
    - Diga para ele que estou ocupado! - Steven gritou para a porta.
    - Mas ele disse que é muito importante! - Disse Elesis.
    Steven respirou fundo e parou de fazer o que estava fazendo e disse:
    - Entre logo e me dê o telefone.
    Elesis entrou no quarto e gentilmente entregou o telefone ao Steven, que lhe deu uma bronca por não estar lavando as pedras deles e mandou ela fazer isso urgentemente se não seria demitida. Elesis ficou assustada e voltou logo para seu trabalho. Quando ela saiu, Steven pegou o telefone e disse:
    - Alô? Quem é o infortunado que esta me atrapalhando?
    - O infortunado cheiroso sou eu que estou falando, Grumman! - Disse Grumman.
    - Grumman? Claro, só podia ser você. O que você queria dizer que é tão importante que teria que fazer eu parar meu trabalho? - Indagou Steven.
    - Vamos em partes...
    Grumman contou tudo a Steven, que havia contado aos outros. Ele disse que o queria chamar para a missão, também mencionou a reunião. Steven rejeitou, mas Grumman falou da grande recompensa, mas Steven recusou mesmo assim, dizendo que o dinheiro não teria utilidade para ele, mas Grumman retrucou dizendo:
    - Steven, como esse dinheiro você poderia comprar pedras mais raras e investir mais nas suas explorações e escavações tendo mais chances de encontrar novos tipos de pedras, além disso você poderia aproveitar e procurar pedras tipicas de Kanto. Mesmo que não aceite a missão vindo para Kanto para reunião te daria um chance de vasculhar um pouco dela em busca de pedras, o que acha?
    - Você realmente tem um bom argumento. - Steven parou e pensou por um bom tempo, mas enfim respondeu. - Esta certo, vou para a reunião, mas não garanto que aceitarei a missão.
    - Como quiser, meu caro Steven. - Disse Grumman.

    Cidade de Goldenrod (Johto), 7 de Junho de 2010, ás 15:10.

    Itaru estava em seu quarto junto com seu Pokémon, eles estavam mexendo no computador.
    - Para vencer a Competição dos Draconianos eu preciso montar meu personagem com as melhores habilidades, armas e armaduras. - Disse Itaru concentrado. - O que você acha dessa? - Perguntou Itaru ao Hariyama enquanto ele apontava para uma luva de diamante dentro do jogo.
    - Yama yama. - Hariyama fez um gesto que queria dizer boa escolha.
    Enquanto os dois montavam o avatar de Itaru para a competição o telefone tocou.
    - Quem será que é? - Itaru perguntou a si mesmo.
    Ele pegou o telefone e atendeu:
    - Alô, quem é?
    - Itaru, aqui é Grumman, o lider da sede de Kanto da Policia Internacional. - Disse a voz que Itaru ouviu no telefone.
    Ao ouvir o nome, Itaru ficou preocupado e tentou terminar a conversa:
    - Policia Internacional? Acho que ligou errado. Eu não fiz nada. Tchau.
    - Não desligue ainda! - Grumman gritou. - Tenho algo muito importante para falar.
    - Já disse, eu não fiz nada. - Falou Itaru assustado.
    - Não é o que você fez, e sim o que eu quero que você faça.
    - Como assim? - Indagou Itaru.
    Grumman explicou tudo para Itaru, falou da missão, da reunião e que precisava dele.
    - Você precisa de mim? Mas para o que? - Indagou Itaru.
    - Jovem Itaru, eu preciso de um hacker e eu sei que você é um dos melhores. - Respondeu Grumman.
    - Ha...cker? Você esta enganado, eu não sou um hacker nem nada disse, apenas um gordo que fica jogando jogos o dia todo. - Itaru se assustou ao ouvir o que Grumman falou e tentou desvia a conversa.
    - Não minta para mim, eu sei que você hackeou os servidores da PI quando tinha vinte anos, mas sua mãe aceitou a culpa e foi presa no seu lugar. - Disse Grumman.
    - Não me prenda, por favor! - Gritou Itaru.
    - Não estou aqui para te prender, já te disse que preciso de sua ajuda numa missão, mas cabe a você aceita lá ou não.
    - Mas por que eu aceitaria?
    - Por causada recompensa de …
    Grumman disse um numero exageradamente alto.
    - E com esse dinheiro você poderia pagar a fiança de sua mãe e ainda melhorar bastante sua qualidade de vida, além disso você poderia provar a todos como você é útil. - Grumman terminou de falar.
    - Você tem razão. Eu vou para a reunião.
    Agora só falta uma” - Pensou Grumman.

    Cidade de Lumiose (Kalos), 7 de Junho de 2010, ás 15:30
    Rumiho estava com Azusa em seu camarim tirando suas orelhas de gato e sua roupa de empregada, Azusa estava colocando sua roupa casual para ir embora, as duas estavam conversando sobre o Maid Café:
    - Azusa, quantos clientes nos tivemos hoje? - Indagou Rumiho ao fitar os olhos de sua amiga.
    - Não sei o numero direito, mas Tsukiko disse que os nossos clientes estão abaixando, que estamos com muitas dividas e se isso continuar vamos ter que fechar o Maid Café. - Respondeu Azusa com tom de voz bem triste.
    - Não fique triste Azusa, eu prometo que vou conseguir o dinheiro e não vamos ter que fechar o Maid Café. - Disse Rumiho tentando consolar Azusa.
    - Se Rumiho diz, Rumiho compre. Acredito em você, afinal esse é seu lema. - Disse Azusa terminando de vestir sua roupa. - Bem, já vou indo. Nos vemos amanhã?
    - Nos vemos amanhã. - Concordou Rumiho.
    Azusa saiu do camarim e Rumiho terminou de tirar suas roupas e procurou pela sua roupa casual para vestir, depois de vesti-la seu celular toca. Ela olha o nome que esta escrito e ver “Grumman”.
    - O que ele quer dessa vez?- Rumiho perguntou a si mesma enquanto atendeu a ligação.
    - Alô, Rumiho, como você esta? Senti sua falta. - Disse Grumman.
    - Estou bem pai. Qual é o motivo da ligação? - Indagou Rumiho.
    - Um pai não pode ligar apenas para saber como sua a filha esta? - Perguntou Grumman.
    - Não, um pai que nunca liga para sua filha, apenas quando quer algo. - Respondeu Rumiho.
    - Eu não sou tão ruim assim.
    - Não é? Qual foi a ultima vez que você ligou para mim para apenas perguntar se eu estou bem, tirando o meu ultimo aniversario?
    - O seu penúltimo aniversario.
    - É disse que estou falando, você só liga quando quer algo. Indo direto ao ponto o que você quer?
    - É sobre uma missão da Policial Internacional, gostaria de chama lá.
    - Não sou mais da PI, e você sabe disso. Achei que você não gostasse que eu participasse das missões. - Disse Rumiho brava.
    - E não gosto, mas tenho que te chamar, pois suas habilidades são incríveis e é algo muito serio e perigoso. - Disse Grumman tentando acalmar Rumiho.
    - Quer dizer que você não gosta que eu participe das missões, mas quer que eu aceite participar de uma missão muito perigosa! - Gritou Rumiho enfurecida.
    - Eu não quero que você aceite, mas eu preciso. A missão pode nem ser tão perigosa como eu acreditamos que seja, mas se for pode significar o começo de uma nova guerra. Eu sei que você não quer isso, alias você tem suas amigas. - Disse Grumman
    - Guerra? É algo tão serio? Afinal do que a missão se trata? - Indagou Rumiho.
    - Não posso dizer agora, mas se você pensa em aceitar a missão, irá ter uma reunião na sede da PI de Kanto na quarta-feira dia 9 as 17 horas. - Respondeu Grumman.
    - Se não vai me dizer, não posso aceitar. - Disse Rumiho.
    - Não quero que aceite, quero que vá para a reunião e não se preocupe eu irei pagar as passagens.
    - Não vou.
    - Se você for para a reunião e aceitá-la vai receber uma grande recompensa de …
    Grumman disse um numero absurdo.
    - Com esse dinheiro o Maid Café não precisaria fechar e sua amiga poderia continuar morando em Kalos. - Disse Grumman.
    - Como você sabe disso? - Indagou Rumiho, mas lembrou quem seu pai era. - Esquece, deve ter alguém passando essas informações para você.
    - Então, o que me diz, vai ir para a reunião?
    - Sim, eu irei.

    Cidade de Sunyshore (Sinnoh), 9 de Junho de 2010, ás 10:30.

    Volkner e Irisviel estavam fitando a porta de sua casa enquanto esperavam suas filhas e Aloutte. O dia estava bastante claro e o sol brilhava fortemente, estavam indo para a sede da Policia Internacional em Kanto, mas antes precisavam se despedir. Depois de um certo tempo suas filhas e Aloutte vieram se despedir em frente a porta.
    - Mestre Volkner, mestra Irisviel, eu trouxe as meninas para se despedirem. - Disse Aloutte.
    - Muito obrigado, Aloutte. - Disse Volkner.
    - Papai, mamãe! - Disseram as duas meninas juntas. - Vamos sentir saudades.
    - Nos também vamos, Illya e El. Mas não se preocupem papai e mamãe vão voltar assim que puderem e vamos ligar sempre. - Disse Irisviel sorrindo lidamente enquanto olhava para suas filhas.
    - Sua mãe esta certa, iremos voltar o mais rápido possível, então não se preocupem, vocês sabem que nos amamos muito as duas. - Disse Volkner.
    - Nos também amamos muitos vocês. - Disseram as meninas.
    - Aloutte, tome conta delas enquanto estivermos fora. - Disse Volkner.
    - Vou cuidar, mestre Volkner. - Disse Aloutte.
    - Aloutte, também vou sentir saudades de você, se lembre que se algo acontecer ou precisa de algo é só ligar. - Disse Irisviel enquanto abraçava Aloutte.
    - Sim mestra Iri, vou cuidar muito bem das duas e certamente sentirei saudades. - Disse Aloutte.
    - Al, você sabe que não precisa nos chamar de mestres, afinal nos conhecemos desde e pequenas. - Disse Irisviel.
    - Vou tentar Iri. - Disse Aloutte.
    - É um começo. - Disse Volkner.
    Todos se abraçaram e se despediram, as meninas começaram a chorar de saudades, mas Irisviel e Aloutte conseguiram fazê-las pararem. Depois da despedida, Volkner abria a porta para sair de sua casa junto com Irisviel, mas antes de sair ele ficou fitando a saída por muito tempo, não sabia quando voltaria, mas ele nunca imaginaria que o que estava preste a acontecer e que talvez ele nunca mais chegasse a abrir aquela porta novamente.

    Cidade de Lumiose (Kalos), 9 de Junho de 2010, ás 10:30

    Rumiho estava no aeroporto de Lumiose esperando o seu, tinha chegado cedo para fazer o check-in e despachar sua bagagem, mas agora ela estava ficando entediada, não tinha nada para fazer sentia sono, mas não queria dormir, pois podia perder o seu voo. Elas estava sentindo seus olhos fechados, mas tentavam resistir a tentação, mas o esforço foi em vão e seus olhos se fecharem e ela começou a dormir. Dormiu por algum tempo, mas sentiu algo tocando os seus lábios, foi abrindo seus olhos devagorosamente, quando viu que estava acontecendo tomou um susto. Um homem de cabelos pretos, olhos cinzas e que vestia um jaleco branco a estava beijando. Ela corou e empurrou o homem com toda força enquanto gritava e gaguejava:
    - O..o...qu...e....vo....cê... esta fazendo?
    - Querida Rumiho, não se lembra de mim? - Disse o homem que fitou os olhos de Rumiho enquanto sorria.
    - Augustine! - Gritou Rumiho.
    - Estou feliz, você se lembrou de mim. - Disse Augustine.
    - O que você pensa que estava fazendo? - Indagou Rumiho furiosamente.
    - Eu estava te beijando.- Respondeu Augustine. - Quer outro beijinho?
    - Sai daqui! Eu pensei que você tinha sido preso depois de ter invadido o palco e pedido a mão de mim e todas a minhas amigas no meio da nossa apresentação. - Gritou Rumiho.
    - Não se preocupe minha querida, eu fui preso, mas eu pedi para Sophie usar o dinheiro do laboratório para pagar a fiança. - Assim que terminou de falar Augustine começou a rir.
    - Deviam ter te deixado preso. - Disse Rumiho.
    - Rumiho, não precisa ter vergonha você sabe que eu gosto de você. Vem cá e me da outro beijinho- Disse Augustine enquanto fazia biquinho.
    - Eu já disse para sair daqui! - Disse Rumiho enquanto empurrava Augustine para longe.
    - Não te entendo, primeiro me beija, agora quer que eu vá embora? Mulheres são realmente complicadas.
    - O que! Eu não te beijei, você se aproveitou de mim, que estava indefesa enquanto dormia e saiu me beijando. - Gritou Rumiho loucamente.
    - Mas você gostou não foi? - Indagou Augustine.
    - Hum? - Rumiho corou e começou a gritar – Claro que não seu idiota! Sai daqui se não vou chamar a policial.
    - Receio que você não possa fazer isso. Eu estou numa missão secreta muito importante que pode mudar o rumo do mundo. - Disse Augustine.
    - Você? Pare de mentir e saia logo daqui!
    - Parece que não vai acreditar em mim. Mas antes de eu ir, gostaria que você dissese onde eu posso pegar esse voo. Estou meio perdido.- Disse Augustine enquanto mostrava sua passagem a Rumiho.
    Rumiho segurou a passagem e olhou para ela, quando viu o numero do voo, ela soltou um berro:
    - Impossível!
    - O que foi, Rumiho? - Indagou Augustine.
    - Você esta no mesmo vou do que eu. Além disso o seu lugar é do lado do meu - Disse Rumiho tristemente.
    - Esplendido! Quer dizer que vamos juntos para Indigo Platue. - Disse Augustine.
    Depois de ouvir o que Augustine disse Rumiho percebeu um coisa, mas ela se recusou a acreditar. Para ter certeza se o que ela temia era real, ela fez uma pergunta a Augustine.
    - Augustine, essa missão que você falou, tem alguma coisa relacionada à reunião ás 17 horas na sede da Policia Internacional de Kanto?
    - Sim, como você sabia?
    - Eu sabia porque também vou participar dela.- Disse Rumiho tristemente enquanto pensava que a vida as vezes era injusta.

    Indigo Platue (Local da atual Liga de Johto e sede da PI de Kanto), 9 de Junho de 2010, ás 16:00

    Volkner e Irisviel já tinha chegado na sede da PI de Kanto, que fica localizada na Indigo Platue ao lado da Liga de Johto. Os dois estavam dentro da sala onde seria a reunião, ela era espaçosa tinha uma mesa retangular grande no meio, onde havia 10 cadeiras, oito nas pontas e uma em cada cabeceira, a mesa era feita de carvalho, assim como as cadeiras que também eram acochadas. Na sala também podia se ver um telão enorme no lado oposto da porta atrás de uma das cabeceira da messa. A sala era iluminado por um lustre enorme que ficava bem acima da mesa. Volkner e Iriviel estavam sentados no lado direito da mesa, um do lado do outro enquanto esperavam pelo inicio da reunião.
    Depois de esperar por um longo tempo, Volkner já estava cansado de esperar e queria ir no banheiro, não aguentava segurar mais. Antes de sair ele avisou para Irisviel onde ia e foi procurar o banheiro. Quando saiu da sala, viu um corredor enorme cheio de portas que ele não sabia a onde o levariam, então procurou por alguém para saber aonde era o banheiro, descobrindo saiu correndo, já estava muito apertado, mas quando foi virar para o corredor do lado se esbarrou com alguém, derrubando a pessoa e a si mesmo.
    - Ai, minha cabeça. - Reclamou Volkner.
    - Seu maldito! Olhe por onde anda! - Uma voz feminina doce e jovem gritou para ele.

    Quando Volkner abriu os olhos, ele viu que havia se esbarrado com uma garota de aparência bem jovem, sua pele era bastante clara, era bem baixinha, tinha lindos olhos azuis cristalinos e seus fios de cabelos eram azuis que nem o céu estrelado, ela também possui bochechas rosadas. Sua vestimentas eram roupas de colegais, sua camisa era branca e possuía um laço vermelho amarado em seu pescoço, mas o problema não era esse, ela estava vestindo uma saia curta marrom com listras brancas. Por causa desse fator ao abrir os olhos Volkner não vira apenas a linda garota, a saia da garota havia levantado e Volkner viu logo de cara a calcinha que a menina estava vestindo, uma calcinha branca com listras azuis. Quando a garota percebeu o que tinha acontecido ela corou tanto que seu corpo inteiro ficou vermelho, ela ficou com raiva e chutou a cara de Volkner para longe.
     “ O que esta acontecendo? Não era para eu estar vivendo uma comedia romântica clichê!” - Pensou Volkner enquanto era jogado para trás pelo chute da garota.
    Quando Volkner tomou a consciência e olhou para a garota ela já estava de pé com um olhar envergonhado e meio ameaçador no rosto.
    - O que você pensa que estar fazendo! Olhando para a calcinha de uma jovem garota que nem eu! Seu tarado! - Gritou a garota para Volkner.
    - Foi sem querer eu juro. - Disse Volkner ao se levantar.
    - Então passe a prestar mais atenção! - Reclamou a garota.
    - Me desculpe, eu vou prestar mais atenção. - Prometeu Volkner.
    - Muito bem então. - Disse a garota.
    Esse momento tinha sido estranho para Volkner, se Irisviel descobrisse o que tinha acontecido ele estaria em apuros, mas então ele percebeu algo estranho. O que estaria uma garota tão jovem fazendo na sede da PI, ela era muito jovem para poder ser uma agente.
    - Desculpe querer te incomodar, mas você não deveria estar aqui. - Disse Volkner
    - O que você quer dizer? - Indagou a menina.
    - Bem, aqui é a sede da PI, um local para adultos e não crianças, você não deveria estar aqui. Não sei como você entrou, mas você deve ir embora logo.
    - Eu não sou uma criança, tenho 16 anos e já estou bem crescida. - Reclamou ela.
    - Mas de qualquer jeito você não é adulta, para participar da PI, você tem que ter no mínimo 18 anos. Me diga aonde você morra que vou mandar alguém te levar.
    - Só porque ainda não tenho 18 anos, não quer dizer que não sou uma adulta. Você não vai me levar para lugar nenhum.
    - Voce é bem complicada, me diga o numero de seus pais que eu ligo para eles virem te buscar. - Pediu Volkner.
    - Eu não posso. - Disse a garota ao desviar seu olha de Volkner.
    - Por que não pode? Não sabe o numero deles, se for isso é só dizer seu nome que alguém aqui deve descobrir. Ou é porque você não quer dizer.
    - Não é isso, eu simplesmente não posso.
    - Eu não quero te fazer mal nenhum. Como eu disse aqui não é lugar de crianças, se você disser o numero de seus pais, eles irão vir te buscar, você contou a eles que estava aqui? Eles podem estar preocupado. Pare de ser teimosa e me diga logo o numero. - Insistiu Volkner.
    - Eu já disse que eu não posso dizer! Você por acaso não entende. - Gritou a menina.
    - Desculpe, mas é minha responsabilidade ligar para seus pais, vamos qual o numero?
    - Eu não posso! Não posso! Não posso! - Gritava a garota repetidemte.
    - Então por que você não pode? - Indagou Volkner.
    - Eu não posso porque... - Pelos olhos da garota começaram a escorrer lagrimas. - Porque... meus pais morreram, eu não tenho mais niguem que possa ser chamado de família.
    Apos dizer isso a garota começou a correr para longe enquanto chorava.
    - Ei sinto muito, espere um momento! - Disse Volkner ao tentar segui-la.


    Irisviel continuava na sala de reunião sozinha, estava começando a ficar preocupada, pois Volkner estava demorando muito. Quando finalmente decidiu sair para procurá-lo, alguém entra pela porta. Era um jovem meio gordo e desengonçado, ele entrou na sala e ao ver aquela linda mulher que era Irisviel, ela parou de caminhar e sentiu que estava vendo um anjo.
    - Boa tarde! - Disse Irisviel.
    - Bo..a...tarde. - Gaguejou o jovem.
    - Grumman também te convocou? Me chamo Irisviel. Qual o seu nome?
    Irisviel, um nome lindo para um lindo anjo” Pensou Itaru.
    - Eu me chamo Itaru. - Gaguejou mais uma vez.
    - Itaru … Certo, não vou esquecer. Você trabalha na PI há quanto tempo?
    - Eu nunca trabalhei, Grumman apenas me pediu para vir a essa reunião.
    - O que? Quer dizer que você ele te chamou mesmo sendo um civil comum. Só aquele velho, para fazer isso. - Disse Irisviel.
    Ficou um pouco silencioso, mas Irisviel quebrou o silencio.
    - Já que você não trabalha na PI em que você trabalha? Eu já trabalhei na PI, mas agora sou um medica. O que você faz?
    - Eu bem, é estranho dizer isso, mas eu ganho dinheiro jogando jogos, acho que pode dizer que esse é meu trabalho. - Disse Itaru meio envergonhado com o fato.
    - Trabalha jogando jogos. Não sabia que dava para ganhar dinheiro assim. Grumman realmente escolheu pessoas diferentes. - Disse Irisviel enquanto ria, não do fato, mas da novidade.
    Ao ouvir a risada de Irisviel o coração de Itaru palpitava era muito lindo o que ouvia e via.
    - Aposto que meu marido vai gostar de você. - Disse Irisviel quando terminou de rir.
    Marido, essa palavra ecou pela mente de Itaru, ele olhou para a mão de Irisviel e viu em seu dedo uma aliança, foi nesse momento que sua curta paixão por Irisviel tinha acabado. Mas mesmo assim ele não podia deixar de gostar de ver aquela linda mulher sorrindo.


    Volkner estava procurando pela menina que ele havia se esbarrado, mas não conseguia encontrá-la. Foi quando ele ouviu um grito de socorro e percebeu que aquela era a voz da menina, saiu correndo em direção ao grito e quando chegou ao local viu o que tinha acontecido. A menina estava caída no chão e uma pedra do sol estavam quebrada ao seu lado, mas o mais importante e o motivo da garota estar pedindo por ajuda era Steven, que estava com seus olhos ardentes em chamas, alguns diriam que ele estava possuído por um espirito maligno, mas não, esse realmente era o Steven. Apos ter visto Volkner logo entendeu o que tinha acontecido.
    - O que você fez! Sua menina destruidora de pedras! Eu vou acabar com a sua raça! Desgraçada! - Steven gritava furiosamente para a garota.
    - Me desculpe, foi sem querer, eu não queria me esbarar com você. - Se desculpava a menina.
    O mundo da voltas” - Pensou Volkner.
    - Desculpas uma ova! Voce destruiou minha pedra do sol, agora eu vou destruir você. - Gritava Steven enquanto iai cehgando mais perto da garota.
    - Me desculapas! - Gritava a garota desesperada e morrendo de medo.
    Steven ia chegando mais perto da garota, mas foi interrompido por Volkner.
    - Steven tenha calma! Eu vou te dar uma nova pedra do sol. Não precisa ficar tão bravo. - Disse Volkner enquanto segurava Steven.
    - Volkner? Não sabia que estava aqui, não te vejo desde de Hoenn. Obrigado por oferecer uma pedra do sol, mas não importa essa garota tem que pagar. - Disse Steven.
    - Disse para ter calma, se uma pedra não é suficiente te darei duas. - Ofereceu Volkner.
    - Esta bem. - Disse Steven se soltando de Volkner e caminhando para longe.
    - Steven! - Volkner o chamou.
    - O que foi? - Indagou Steven.
    - Foi Grumman que te chamou? - Disse Volkner
    - Sim, e aposto que ele também te chamou. - Respondeu Steven.
    - Acho que ganharia esta aposta. - Disse Volkner.
    Steven voltou a caminhar para longe. Quando já não o podia ver, Volkner ajudou a jovem garota a si levantar.
    - Voce esta bem? - Indagou Volkner.
    - Sim. - Respondeu a Garota.
    - Olhe, eu queria me desculpar por antes não sabia sobre seus pai.
    - Não tem problema, você me salvou agora.
    - É verdade, mas mesmo assim, me desculpe.
    - Já disse que não tem problema.
    - Sabe, eu também perdi os meus pais quando era jovem, então sei que deve ser difícil.
    - Sinto muito. - Disse a garota.
    - Não precisa se preocupar, já superei isso. - Disse Volkner.
    A garota olhou para o corredor e disse.
    - Que homem assustador aquele cara.
    - É sim.
    Os dois começaram a rir.
    - Por que você esta aqui? Quero dizer por que uma garota tão jovem esta aqui? - Indagou Volkner.
    - Assim como você, Grumman me chamou aqui. - Disse a garota.
    - O que aquele velho maldito fez? Chamar uma de menor para uma missão que ele disse ser tão perigosa!
    - Não precisa ficar assim, afinal esse é meu dever. - A garota tentou acalmar Volkner.
    - Dever? Do que esta falando? - Indagou Volkner.
    A garota com uma expressão de orgulhou falou.
    - Eu sou Touwa Erio, a atual campeã de da liga de Johto.
    - Campeã? - Volkner não acreditou.
    - Isso mesmo e como campeã de Johto e tenho que participar das reuniões mais importantes sobre Johto e Kanto, já que o ultimo não possui mais uma liga a responsabilidade fica para mim.
    - Ainda não acredito.
    - Só por que eu sou muito nova?
    - Não, é porque eu nunca imaginei que a campeã de Johto fosse uma garota tão fofa e bonita que nem você.
    A garota corou tanto que sua suave pele branca ficou vermelha assim como o lua em um eclipse. Volkner ria da expressão de Touwa, os dois continuam conversando e rindo juntos. Talvez naquele momento eles não soubessem, mas aquela amizade que acabava de se formar mudaria não apenas seus destino, mas o destino de todos ao seus redores.


    Irisviel e Itaru continuavam na sala da reunião esperando pelo outros, ela continuava sentada numa cadeira do lado direito e ele se sentara numa cadeira do lado esquerdo, continuavam conversando e descobrindo cade vez um pouco mais da vida do outro. A porta finalmente abrira e quem chegara não foi Volkner como Irisviel esperava e sim Steven.
    - Steven, você também foi chamado por Grumman? Realmente esse velho é estranho. - Disse Irisviel.
    - Irisviel, você também esta aqui. Isso facilita as coisas, lembre Volkner que ele me deve duas pedras do sol. - Disse Steven.
    Irisviel pareceu surpresa e sem entender direito, mas não tentou pensar muito.
    - Esse é o seu marido? - Indagou Itaru.
    - Não! Esta maluco! - Irisviel gritou rapidamente. - Ele é apenas um conhecido.
    - E você quem é? - Indagou Steven fitando Itaru.
    - Eu me chamo Itaru, muito prazer.
    - Acho que você vai ter mudar essa ultima parte. - Comentou Irisviel bem baixinho.
    Mais uma vez o som de porta abrindo ecou na sala, mas dessa vez entraram duas pessoas. Um homem usando um jaleco branco e uma mulher de olhos e cabelos rosas. Os dois entraram discutindo, na verdade parecia que a mulher estava discutindo com uma porta, pois o homem nem prestava atenção. Ele fez um sinal para ela parar de falar e olhou para todos naquela sala e disse.
    - Maravilhoso! Finalmente chegamos! Para os que não sabem eu sou Augustine Sycamore.
    - Augustine? Você também foi convocado por Grumman? - Indagou Irisviel.
    - Irisviel, você acertou. Faz muito tempo que não nos encontramos. Como você estar? E suas filhas estão bem?
    - Sim, obrigada por perguntar. - Disse Irisviel.
    - Você também conhece ele? Filhas? - Indagou Itaru.
    - Sim, ele é primo do meu marido. - Respondeu Irisviel.
    Rumiho ao perceber que estava sendo deixada de lado tentou entrar no meio da conversa.
    - Estão esquecendo que eu também estou aqui. - Disse Rumiho frustrada.
    - Me desculpe, me chamo Irisviel. Qual seu nome?
    - Eu me chamo … - Rumiho foi interrompida por Itaru.
    - Você a não conhece, ela é a Deusa dos Maid Café, super famosa e linda. Um dos meus sonhos é ir em seu Maid Café em Kalos e ouvir sua linda voz. Ela é conhecida como Rumiho, a maid perfeita! - Disse Itaru super empolgado.
    - Quer dizer que você é famosa assim. - Disse Irisviel a admirando.
    - Não é pra tanto. - Disse Rumiho humildemente.
    - Além disso tudo, ela também é a minha namorada. - Disse Augustine.
    - Namorada? - Disse Itaru deprimido, outro de seus sonhos ião por aguá abaixo no mesmo dia.
    - Nada disso, eu nunca seria namorada de um lixo pervertido que nem você. - Disse Rumiho se referindo a Augustine.
    A chama do sonho de Itaru se acendera novamente.
    - Você se esqueceu do nosso beijo no aeroporto? - Indagou Augustine.
    - Beijo? - Disse Itaru deprimido novamente.
    - Aquilo não foi minha culpa, foi um abuso seu. - Reclamou Rumiho.
    Os dois continuaram a discutir por um tempo, mas Irisviel consegui fazê-los pararem de brigar. Todos se sentaram e se apresentaram.
    - Irisviel, já que você esta aqui ele também deve estar não é? - Indagou Augustine.
    - Sim, você esta certo. - Respondeu Rumiho.
    - Que você estão se referindo. - Perguntou Rumiho.
    - O famoso marido de Irisviel, Volkner Misaka...- Respondeu Augustine.
    - Quem? - Indagou Rumiho.
    - Muitos não o conhecem pelo verdadeiro nome, pois ele ficou conhecido por outro nome. Um nome que traz terror até os mais bem preparados ... Justiceiro Dourado! - Gritou Augustine.
    - Justiceirom Dourado? - Disse Rumiho com medo.
    - Eu li que ele é uma criatura gigante, montuosa e sem coração. Dizem que ele sempre mata todos os que entram em seu caminho e também os seus companheiros de sua missão. - Disse Itaru com tremendo de medo.
    - Onde você leu isso? - Indagou Irisviel.
    - Na Internet. - Respondeu Itaru.
    - Não se preocupem, aqui nessa sala os únicos que o não conhecem é você, você e você. - Disse Augustine apontando para Itaru, Rumiho e Steven.
    - Na verdade, eu o conheço. E Ele me deve duas pedras do sol. - Disse Steven.
    - OK, então os únicos que não conhecem são você dois. - Disse Augustine.
    Foi então que eles ouviram a porta abrindo novamente.
    - Ele esta vindo! A criatura gigante, montuosa e sem coração! Se preparem! - Disse Augustine.

    Indigo Platue, 9 de Junho de 2010, ás 17:00 (Hora da reunião)

    Ao porta estava abrindo devagorosamente, uma sombra entrava por ela. Rumiho e Itaru estavam temendo o quem ou o que entraria naquela, mas ao a sombra ficar mais clara e visivel, eles não forma os únicos que se surpreenderam. Quem entrou na sala foi Volkner, mas ele não estava sozinho, Touwa estava entrando junto com ele segurando seu braço e escondendo parte do seu corpo atrás do de Volkner.
    - Parece que chegamos a tempo. - Disse Volkner.
    - Irisviel, esse é o seu marido? Volkner? Justiceiro Dourado?- Indagou Itaru.
    - Sim.- Disse Irisviel.
    - Parece que minhas fontes na Internet estavam eradas. - Disse Itaru.
    - Volker Misaka, eu poderia saber quem é essa garota acompanhando e o por que você demorou tanto? - Indagou Irisviel com um sorriso maquiavélico.
    - Não é nada do que esta pensando. - Disse Volkner. - Vamos Touwa se apresente.
    - Mas eu estou com medo dele. - Disse Touwa apontando para Steven.
    - Não se precupe, eu já resolvi isso. É só não ficar encarando ele. - Disse Volkner.
    - Está bem.
    A garota soltou o braço de Volkner e se apresentou fazendo uma referencia.
    - Eu me chamo Touwa Erio, sou a atual campeã de Johto, prazer em conhecê-los.
    - Maravilhoso! Esplendido! Estou apaixonado! Que garota linda! Vamos nos casar! Venha cá doçura! - Gritava Augustine de emoção.
    - Me protege! - Gritou Touwa enquanto agarrava o braço de Volkner mais uma vez.
    Droga, deixei minha guarda baixa, nuca imaginei que Augustine estaria aqui também.” Pensou Volkner.
    - Augustine, meu primo. Faz um bom tempo que eu não te vejo, engraçado que a primeira coisa que eu quero fazer é te mandar ir embora. - Disse Volkner.
    - Meu priminho do meu coração, aonde foi que você encontrou essa beldade? - Disse Augustine mandando beijos para Touwa.
    - Você esta a assustando. - Avisou Volkner.
    - Me desculpe, mas você ainda não respondeu minha pergunta. - Disse Augustine.
    - Bem, eu estava indo para o banheiro, mas me esbarrei com ela, cai no chão e quando eu abri os olhos eu vi a … - Volkner fez uma pausa, percebendo que tinha falado demais.
    - Vi o que, querido? - Indagou Irisviel.
    - Nada, não. - Disse Volkner.
    - Touwa, certo? O que aconteceu depois? Eu sou a esposa dele, então mereço saber não é? - Indagou Irisviel ao fitar Touwa.
    - Estar certo vou contar. Quando nos esbarramos e eu abri os olhos, ele estava olhando para minha ... calcinha. - Disse Touwa toda corada.
    Estou morto” - Pensou Volkner.
    - O que? - Todos se perguntaram, menos Steven, que não estava ligando.
    - Devia imaginar, tal primo tal o outro. - Disse Rumiho.
    - Isso é injustiça! Eu que deveria ver a calcinha dela! - Reclamava Augustine.
    - Volkner Misaka! - Disse Irisviel furiosamente.
    - Esperem, não é o que você estão pensando. Foi um acidente! - Disse Volkner.
    Depois de algum momento de discussão Volkner consegui explicar o ocorrido, se apresentou a todos e se sentou. Na mesa no lado direito estavam sentados Irisviel, Volkner e Touwa. Do lado direito estavam sentados Itaru, Steven, Rumiho e Augustine.
    - Nunca imaginei que o tão temido Justiceiro Dourado seria alguém assim. Achei que ele seria um cara assustador ou coisa do tipo. - Disse Rumiho para Irisviel enquanto ria.
    - É assim que as pessoas pensam que ele é. Mas se você o conhecer como conheço saberá que ele tem um coração muito doce. - Disse Irisviel para Rumiho.
    Enquanto esperavam a reunião começar eles ião se conhecendo melhor. Eles já estavam ficando cansados de esperar.
    - Cade Grumman que não chega nunca? - Indagou Volkner.
    - Ele é assim mesmo, sempre se atrasando. Mas não se preocupe ele irá vim. Eu conheço muito bem ele para saber que ele só chega 30 minutos depois do combinado. - Disse Rumiho.
    - Como você sabe? - Indagou Volkner.
    - Eu sei disso, porque ele é meu pai. - Respondeu Rumiho.
    - Pai? - Todos se surpreenderam incluindo Steven.
    Então a porta que estava um bom tempo fechada finalmente abriu e quem entrou foi o velho que havia chamado todo mundo para a missão, além dele, uma mulher jovem de cabelos negros entrou também. Todos fizeram silêncio. Os dois foram para o lado onde estava a tela gigante e Grumman disse:
    - Como vocês já sabem, eu que chamei vocês aqui. Me chamo Grumman e essa jovem ao meu lado se chama Maya. Desculpe-me pelo atraso, mas acredito que serviu para vocês se conhecerem. Prestem muita atenção no vou dizer.
    Todos já estavam prestando atenção desde do momento que ele entrara pela porta.
    - Chega de enrolação e vamos começar logo essa reunião e sim eu rimei. - Disse Grumman.

    Indigo Platue, 9 de Junho de 2010, ás 17:30
    A reunião finalmente começa

    - Primeiramente, agradeço a todos por virem para a reunião. Também gostaria de dizer que todos você foram escolhidos especificamente por mim, por causa de suas habilidades únicas que podem e devem ajudar na missão, isso se aceitarem. - Disse Grumman
    Todos estavam ansiosos para saber o que era a missão, mas o velho ficava enrolando.
    - Vocês devem estar se perguntando o porquê de tanto cuidado e o porquê de convocar pessoas tão diferentes de regiões diferentes. A resposta esta no caso que estamos investigando. - Grumman parou de falar por um momento e fez um sinal para Maya que apertou um botão no controle em sua mão e a tela enorme atrás dos dois ligou.
    A imagem vista na tela era um fundo branco com a seguinte frase escrita no meio “Arquivo#T1798: Caso Meowth”. Grumman continuou a falar:
    - Este é um caso de uma serie de homicídios que começaram a aproximadamente um mês atrás, a primeira vitima foi encontrada 13 de maio e desde de então já foi encontrado 5 vitimas no total. O caso Meowth está sendo investigado a duas semanas desde que encontramos a terceira vitima e percebemos a relações entres as vitimas.
    - Que tipo de relação vocês encontraram? - Indagou Volkner.
    - Não seja tão apresado, eu já ia falar. - Grumman fez um sinal com as mãos para Maya.
    Ela apertou outro botão e a imagem da tela mudou. A imagem que apareceu assustou a todos, era um conjunto de fotos, tinha a foto de um rosto de um homem, mas o que assustou a todos foram as outras fotos, eram imagens ensaguentadas, um corpo esquartejado, mal dava para saber qual era cada parte do corpo da pessoa.
    - Que horrível! - Gritou Rumiho.
    - Acho que estou passando mal. - Disse Augustine com enjoo no estomago.
    Volkner ficou preocupado com a jovem garota de 16 anos, mas quando olhou para ela se assustou. Touwa estava imóvel, olhando a imagem sem desviar o olhar.
    - Touwa se não quiser olhar, não precisa. - Disse Volkner gentilmente.
    - Não, essas coisas não me assustam mais. - Respondeu Touwa.
    Com essa resposta Volkner, ficou imaginado, o que aquela garota tinha passado, não fazia ideia, mas sabia que não tinha sido algo muito fácil de suportar.
    - Se recomponham! - Gritou Grumman. Todos voltaram a prestar atenção, exceto por Augustine que evitava olhar para a tela. - Esse homem na foto é Hajime Shigeru, ele foi morto por armas brancas e esquartejado depois, como podem ver nas fotos. Ele tinha 43 anos, era solteiro e trabalha como deputado.
    Maya apertou novamente outro botão e a imagem mudou novamente, a foto do rosto do homem mudou para outro e as fotos orendas foram subsistidas por outras que eram tão feias quanto.
    - Esse homem foi morto por armas brancas e esquartejado também. Ele se chamava Kenji Suzu, tinha 31, solteiro e como trabalhava engenheiro elétrico,mas já tinha trabalhado como politico a alguns meses.
    A tela mudou novamente e outro homem apareceu.
    - Esse é Toru Takashi, foi morto por armas brancas e esquartejado também. Possuía 45 anos, era casado e trabalhava como politico fornecendo apoiou ao presidente atual.
    Novamente a imagem mudou, só apareciam fotos horríveis toda as vezes.
    - Esse é Akira Ren, possuía 38 anos, solteiro, foi morto por armas brancas e esquartejado. Trabalhava em uma empresa de moveis e e adivinha, ela já tinha sido politico.
    E mais uma vez a imagem da tela trocou, só que dessa vez, foi diferente. O homem que aparecia nas fotos era familiar para Volkner, era Hiroshi. Volkner ficou paralisado, não sabia se sentia raiva ou tristeza, era mesmo verdade que seu amigo estava morto.
    - E por ultimo, Hiroshi Shiro. Ele foi encontrado morto a dois dias atrás, do mesmo jeito que os outros esquartejado. Ele tinha 33 anos, era casado e trabalhava como engenheiro, mas antes havia entrado o mundo da politica apoiando a eleição do presidente Emiya.
    Volkner estava nervoso, apertava sua própria mão com força.
    - Bem já devem ter notada as ligações, todos os alvos eram homens na faixa dos 30 a 50 anos, foram mortos da mesma forma e participavam ou já tinham participado na careira politica. Além disso todos os assassinatos não deixaram nenhuma pista concreta. Alguma pergunta. - Disse Grumman.
    - Não entendo uma coisa, por que você resolveu convocar tantas pessoas de regiões diferentes? Afinal a policial local deveria resolver. Deve ser apenas um serial killer, nada muito difícil de resolver. - Indagou Steven.
    - É por isso que a PI esta preocupada, se fosse apenas um serial killer comum seria fácil de encontrar pistas, mas pelo o que meu pai, digo Grumman disse não foi encontrada nenhuma pista e já há 5 vitimas, é algo muito raro de se acontecer. Isso não pode ser trabalho que um pessoa apenas, deve ter uma organização por trás. - Respondeu Rumiho.
    ... uma organização por trás.” Quando Volkner ouviu isso seu desespero subiu, já estava nervoso por causa de Hiroshi, mas ao ouvir essas palavras, ele finalmente ligou os pontos. A forma do assassinato, a escolha das vitimas, a preocupação de Grumman e da Policia Internacional, tudo estava ligado. Volkner não pode se conter e gritou enquanto batia fortemente na mesa:
    - Droga!
    Todos se assustaram, ele se levantou da cadeira e segurou Grumman pelo colarinho e gritou ferozmente:
    - Então por isso que você mencionou Hoenn! É por isso que me chamou aqui, seu velho desgraçado! Esta querendo me meter em outra tragedia! E não só a mim está querendo colocar minha esposas e todos os outros aqui na suas loucuras sem ao menos dizer a verdade para eles!
    - Volkner tenha calma! - Disse Irisviel.
    - Calma? Você ainda não sabe o que esse velho está querendo meter a gente! - Gritou Volkner.
    - Então o que está acontecendo, me explique! - Irisviel tentou parar Volkner.
    Volkner soltou Grumman e voltou para sua cadeira e disse:
    - Rumiho tem razão isso não é um trabalho de um serial killer, mas sim uma organização. Fiquei apavorado quando descobrir.
    - Do que você esta falando? - Rumiho perguntou desesperada, começava entender, mas esperava que estivesse errada.
    - Essa organização não é qualquer uma, ela é a Equipe Rocket.
    Todos os convocados se levantaram e se arrepiaram. O desespero correu pela sala, mas então Steven resolveu perguntar algo:
    - Grumman, isso é verdade?
    Todos pararam de gritar, queriam ouvir a resposta.
    - Infelizmente, eu acredito que sim. Não é certeza, podem ser apenas imitadores, mas a PI esta realmente preocupada com o que possa vim a ser. Tudo pode ser um alarde muito grande para pouca coisa e a Equipe Rocket, não ter nada haver com o caso, mas as relações do caso com os assassinatos na Guerra dos Foguetes não deixam de ser muitas. Isso preocupou bastante a PI e por isso fiquei encarregado de montar uma pequena equipe para investigar o caso. Não fiquem preocupados, não irei obrigar a participar da missão se não quiserem. Darei até sexta-feira para decidirem se vão ou não participar. Enquanto isso podem ficar hospedados nos hotéis por perto, é de nossa conta. Dito isto a reunião acaba.
    Grumman começou andar para a saída, mas antes parou do lado de Volkner e falou com ele:
    - Volkner, não te culpo por se descontrolar, mas tente ter mais controle. E mais uma coisa, amanhá será o enterro de Hiroshi em Hoenn, acho que você deveria ir, se quiser, pagaremos sua passagem.
    Depois de ter dito isso, ele foi embora.

    Cidade Rustboro (Hoenn), 10 de Junho de 2010, ás 09:00

    O corpo de Hiroshi estava no caixão já fechado dentro da cova. Ele estava sendo enterrado, os coveiros jogavam terra em cima de seu caixão. Todos naquele cemitério estavam vestindo preto e com olhares tristes, Volkner estava lá, estava triste por ter perdido seu amigo, mas o que mais o deixava triste era ver o filho de Hiroshi chorando enquanto via o pai ser enterrado. Ele ficava berrando “Mamãe, por que esses homens estão enterrando o papai? Assim como ele vai voltar para casa? Mamãe” e chorava e chorava, era algo muito triste. Volkner via o momento, que passava devagar, eram segundos, mas parecia décadas, suas mãos estavam se apertando com bastante força, ele sabia que tinha que fazer algo. Depois de enterrado, o filho de Hiroshi finalmente tinha parado de chorar e todos já saiam do cemitério, mas Volkner parou a esposa de Hiroshi para falar com ela:
    - Aiko, sinto muito pelo o que aconteceu.
    - Volkner, obrigada, mas não é sua culpa. Como vai sua esposa e suas filhas? - Perguntou Aiko
    - Elas vão bem. Você e seu filho vão continuar vivendo aqui em Hoenn? Se precisar de qualquer ajuda, pode me avisar que arranjamos um espaço para vocês em Sinnoh. - Ofereceu Volkner.
    - Muito obrigada, mas não precisa. Realmente vamos ter que nos mudar, mas meu irmão que mora em Unova consegui uma ajuda da família Von para morarmos lá, vamos morar em Nuvema.
    - Família Von? - Indagou Volkner
    - Sim, é uma família nobre e poderosa de Unova, meu irmão é muito amigo de um deles, então ele conseguiu arranjar um casa fácil para mim.
    - Entendo, mas se precisar de qualquer coisa é só avisar, tenho que ir senão vou me atrasar para meu voo.
    - Volkner, antes de ir, queria lhe entregar algo. No testamento de Hiro, ele pediu para te entregar isso. - Disse Aiko enquanto tirava um livro de sua bolsa.
    Volkner segurou o livro com suas mãos e viu o nome na capa “Estudando os Pokémon: Tudo que precisa saber para ser um bom treinador. (Rascunho)”.
    - Aiko, esse é … - Volkner foi interrompido por Aiko.
    - Sim, o livro que Hiro estava escrevendo, ele queria abrir uma escola para os alunos estudarem os Pokémon. Esse é um dos rascunhos dele, ele queria que ficasse com você.
    - Muito obrigado, Aiko. Vou guardar com muito carinho.
    - Eu sei que vai.

    Indigo Platue, 10 de Junho de 2010, ás 19:00

    Volkner e Irisviel estavam num quarto de um hotel e discutiam sobre se deviam aceitar a missão:
    - Iri, eu vou aceitar a missão. - Disse Volkner.
    - Eu já sabia disso, você não conseguiria aceitar que mais pessoas poderiam morrer, que nem o Hiroshi, estou certa? - Indagou Irisviel fitando os olhos.
    - Como quase sempre.
    - Errado, você quis dizer “Como sempre”.
    - Se você diz. De qualquer forma, eu aceitarei a missão, mas você não.
    - Sobre isso, na verdade quero aceitar a missão.
    - Iri, você não posso deixar, é muito perigoso.
    - Eu sei que é perigoso e é por isso que tenho que aceitá-la.
    - Mas não podemos deixar nossas filhas assim, alguém precisa ficar tomando conta delas, se algo acontecer com você elas vão ficar tristes.
    - E se algo acontecer com você elas também vão ficar tristes, por isso tenho que ficar, para poder te proteger. E não se preocupe com elas, eu liguei para sua prima para cuidar delas em Unova.
    - Você ligou para Dee? Mas isso não é o caso, eu também estou preocupado. Se algo acontecer com você, eu não sei o que faria. - Disse Volkner bem sincero.
    - Eu sei que esta preocupado, assim como eu estou, mas não posso deixar você correr esse perigo sozinho e se realmente for a Equipe Rocket, eu tenho medo que o pior possa acontecer e afetar o futuro de nossas filhas.
    - Mas Iri …
    - Nada de “Mas Iri”. Não posso ficar sem fazer nada, desde que você falou que a Equipe Rocket podia estar por trás disso, eu já tinha me decidido, tenho que proteger minha família ou você se esqueceu do que aconteceu da ultima vez que ouvimos esse nome?
    - Claro que não me esqueci.
    - Então para de ficar reclamando! Nos dois aceitaremos a missão e ponto final.
    - Esta certo, Iri.

    Indigo Platue, 11 de Junho de 2010, ás 15:00

    Todos que estavam naquela sala a dois dias atrás, estavam lá novamente. Qual seria o rumo da reunião? Quem aceitará a missão? Essas eram perguntas que passavam pela cabeça dos que estavam lá.
    - Muito bem, vamos direto ao ponto. Quem aceitar a missão de investigação sobre essa suposta Equipe Rocket levante a mão. - Ordenou Grumman.
    Por alguns segundos todos ficaram calados e ninguém levantou a mão e ninguém disse nada.
    - Parece que ninguém vai aceitar a missão, acho que estamos ferrados. - Disse Grumman.
    - Não se preocupe com isso, pelo menos uma pessoa vai te ajudar. - Disse Volkner enquanto levantou a mão.
    Muitos daquela sala ficaram surpresos não esperavam que Volkner aceitasse a missão, principalmente depois do ataque que ele tivera.
    - Duas pessoas. Não se esqueça de mim, amor. - Disse Irisviel levantando a mão.
    - Eu também estou dentro! - Disse Touwa ansiosa levantando a mão.
    - Se essa pequena e linda garota vai entrar, eu também vou. - Disse Augustine sorrindo para Touwa enquanto levantava a mão.
    - Medo. - Disse Touwa para si mesma.
    - Vocês são um bando de idiotas, caindo de cabeça numa missão suicida. Sorte suas, que eu também sou bem idiota. - Disse Rumiho levantando a mão.
    - Isso é algo diferente para mim, mas enquanto eu jogava, descobrir que as vezes é melhor seguir a onda. - Disse Itaru enquanto levantava a mão.
    - Volkner, se lembre que você ainda me deve duas pedras do sol. - Disse Steven enquanto levantava a mão.
    - Não vou esquecer. - Disse Volkner com um sorriso sarcástico.
    - Muito bem! É disso que eu gosto de ver! A partir de hoje você faram parte da Equipe Von. - Disse Grumman entusiasmado.
    Von? Volkner estranhou, era o nome da família que iria ajudar Aiko a se mudar.
    - Von? Mas que nome estranho, o que significa? - Indagou Itaru.
    - Von é um família nobre de Unova, mas eu não entendi o que isso tem haver com a missão. - Respondeu Steven.
    - Voce esta certo, mas esse Von da equipe possui outro significado. - Disse Grumman.
    - Qual o significado? - Indagou Steven.
    - Isso eu não vou dizer, descubram vocês. - Disse Grumman.
    - Por que você sempre tem que ser assim. - Disse Rumiho.
    - Antes que eu me esqueça, Touwa você não vai poder participar da missão.
    - O que? Por que não? - Perguntou Touwa.
    - Você é menor de idade e de acordo com as leis, não poderá participar em uma missão que possa por sua vida em riso. Mas como é a campeã de Johto precisa ficar a par da situação, então sempre a manteremos atualizada.
    - Que droga, eu queria participar da missão com o maninho Volkner. - Disse Touwa.
    - O que? Você fez isso de proposito. - Volkner se assustou.
    Touwa mostro a língua para Volkner.
    - Sua menina maldita, para de ficar brincando comigo. - Disse Volkner.
    - Volks, que historia é essa de maninho Volkner? - Indagou Irisviel.
    - Iri, eu juro que não é nada, essa menina que esta inventado. - Disse Volkner desesperado.
    - Esta certo. - Disse Irisviel.
    - Eu queria que você participasse dessa missão, Touwa do meu coração. - Disse Augustine.
    - Não se preocupem, vou visitar sempre que puder. - Disse Touwa.
    - Esta tudo certo, vamos partir para Kanto amanhã. - Disse Grumman.
    - Espera! Antes, vamos tirar uma foto da Equipe Von, para marcar o inicio dessa missão. - Sugeriu Touwa.
    - Eu acho que é uma boa ideia. - Disse Rumiho.
    Todos concordaram. E se posicionaram para a foto.
    - Tenha calma, quero tirar a foto com todos os componentes da equipe Von, ou seja os seu Pokémon também, todos devem estar com pelo menos um Pokémon consigo. - Disse Touwa.
    - Acho justo. Saiu Luxray. - Disse Volkner.
    - Venha Drifblim! - Disse Irisviel.
    - Aparece Mawile! - Disse Rumiho.
    - Vamos parceiro Hariyama! - Disse Itaru.
    - Goodra é com você. - Disse Augustine.
    - Metagross. - Disse Steven.
    - Wow, quantos Pokémon incríveis! - Disse Touwa com brilho nos olhos.
    - Você realmente deve gostar dos Pokémon, não é pra menos que seja uma campeã. - Disse Irisviel.
    - Sim, eu amo eles, agora é a hora de chamar meu parceiro. Arcanine, eu escolho você! - Disse Touwa.
    - Ele é lindo. - Disse Rumiho.
    - É sim, ele foi o meu primeiro Pokémon, amo muito ele. Queria poder mostrar outro Pokémon que eu gosto muito também, mas infelizmente no momento eu não posso. - Disse Touwa.
    - Não tem problema, quando você visitar a gente, você nos mostra ele. - Disse Volkner.
    - Sim! - Disse Touwa.
    Todos se posicionaram para foto, Grumman pegou um câmera e disse enquanto tirava a foto:
    - Sorriam!
    - Ei espere um momento. – Disse Volkner, mas já era tarde a foto já tinha sido tirada.
    Steven ficou na ponta esquerda, sem fazer nenhuma expressão, ao seu lado estava Augustine tentando dar um beijo em Rumiho que empurrava seu rosto para longe. Na ponta direita estava Itaru sorrindo normalmente, no seu lado estava Irisviel com um lindo sorriso em seu rosto, e no meio estava Volkner sendo empurrado por Rumiho que empurrava Augustine, no momento da foto ele estava reclamando, e na frente de Volkner estava Touwa que sorria bem grande e fazia um V com os dedos nas duas mãos. Todos os Pokémon estavam na frente ou ao lado de seus treinadores sorrindo.
    - Ficou otina! - Disse Touwa.
    - Você realmente acha? Não acha que ficou meio bagunçado? - Indagou Volkner.
    - Não, assim esta ótimo. Qualquer hora podemos tirar uma foto sorrindo, mas poucas vezes podemos ter uma foto bem espontânea, que lembra bem o momento de quando tirada,além de refletir bem a personalidade de cada um. - Respondeu Touwa sorrindo.
    - Você esta certa, realmente a foto esta ótima. - Disse Volkner sorrindo.

    Indigo Platue, 11 de Junho de 2010, ás 19:00

    Volkner estava em seu quarto do hotel com Irisviel que estava falando no telefone com suas filhas. Volkner já tinha falado com elas, ele estava lendo o livro que tinha ganhado de Hiroshi. Era um livro muito bom tinha varias anotações que seriam muito uteis para treinar bem os Pokémon, não apenas isso tinha anotações que eram lições de vida também. Enquanto ele foleava o livro, ele achou uma anotação de Hiroshi, nela estava escrito “Uma vez eu estava em uma viajem por Hoenn e encontrei um vilarejo que tinha sido destruído por um tornado, mas as pessoas de la não estavam tristes, estavam felizes, felizes por ninguém ter se machucado e por todo mundo estar ajudando a reconstruir a vila. Então eu vi um homem que estava escutando uma musica linda, não entendia a letra, mas percebi que sempre um palavra se repetia, VON. Fiquei curioso e perguntei a ele o que significava aquela palavra. Quando ele me respondeu, entendi o porquê de todos estarem felizes. Ele falou que era uma música de uma terra fria. E que lá VON significa ...” Quando terminou de ler, Volkner ficou sem entender direito o que acontecia, mas sabia que não podia ser confidencia, o nome que Grumman deu para equipe era o mesmo que estava escrito no livro de Hiroshi. Ele se arrumou e disse para Irisviel que iria sair, mas voltava logo. Ela nem teve tempo de responder, pois Volkner já tinha saído.

    - Finalmente te achei. - Disse Volkner quando encontrou Grumman em seu escritório na PI.
    - Queria falar comigo, Volkner? - Indagou Grumman.
    - Esperança! - Disse Volkner.
    - O que? - Não entendeu Grumman.
    - Von significa esperança.
    - Parabéns, você descobriu.
    - Para de fazer seus joguinhos comigo!
    - Do que você esta falando?
    - Você sabe muito bem. Quando você disse que o nome da equipe seria Von, fiquei surpreso, pois tinha acabado de ouvir esse nome no enterro do Hiroshi, mas quando você disse que não era a família nobre de Unova, achei que era tudo uma coincidência.
    - Onde você esta querendo chegar?
    - Mas quando eu achava que tudo era uma coincidência, eu encontro uma anotação de Hiroshi no livro dele dizendo o significado de Von.
    - Não acha que é uma mera confidencia.
    - Claro, também é uma grande coincidência, eu ter ouvido a palavra Von pela primeira vez na minha vida no enterro de Hiroshi, além de ter recebido esse livro com essa anotação no mesmo enterro, que se me lembro bem, foi você que disse para eu ir. - Disse Volkner sarcasticamente.
    - Estranho, não?
    - Grumman, eu juro que farei qualquer coisa para vingar a morte de Hiroshi. - Disse Volkner seriamente.
    - Isso seria uma ameaça? - Indagou Grumman.
    - Interprete como quiser. - Disse Volkner enquanto saia do escritório de Grumman.
    Ao sair Volkner fechou a porta bem forte fazendo o barulho bem alto. Quando Volkner tinha terminado de sair, a expressão no rosto de Grumman mudou, era uma expressão assustadora, então ele começou a rir, ele estava rindo descontroladamente.
    - Hahahahahahaha! O Justiceiro Dourado me ameaçando! Já fazia tempo que eu não me sentia tão...

    Vivo.

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    1. Olá! Sou Carlos, atual ADM do site PokéStorn.
      Estava dando uma breve olhada no seu conteúdo, nas suas matérias, em suas histórias, e te falo que vi um enorme potencial em você.

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      Esse ano crescemos imensuravelmente, ano que vem pretendemos quebrar a barreira dos 40.000 views Mensais, e espero que esteja conosco para compartilhar dessa alegria que é ter pessoas apreciando oque fazemos; comentando e compartilhando. Que em minha opinião é oque nos mantém vivos como escritores.

      Um forte abraço e espero sua resposta, sendo positiva ou não.
      Atenciosamente, Carlos Eduardo [ADM GERAL-PokéStorn 2015]
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